Para ele, o prognóstico da guerra é “pessimista”. “Acho que a opinião pública na Europa, nos Estados Unidos e possivelmente na Rússia também, só vai mudar quando algo catastrófico acontecer, como um incidente nuclear”, conclui.
Questionado sobre a participação do novo governo Lula para os diálogos de paz na guerra da Ucrânia, Borba de Sá não acredita que as relações exteriores brasileiras terão este papel.
Examinando o cenário da política internacional poucos dias antes da posse de Lula, o acadêmico avalia que “o mundo não está em uma situação na qual a política externa brasileira vá pode navegar com muita tranquilidade”.
“O principal dos fatores para isso é que até mesmo os nossos possíveis aliados, aqueles que andaram tendo problemas com o governo Bolsonaro, são, na verdade, atores que precisamos repensar as alianças, como o acordo de livre comércio da União Europeia com o Mercosul”, finaliza.