Por Daniel Wiessner
ALBANY, Estados Unidos (Reuters) – O Twitter pediu a um juiz federal dos Estados Unidos para rejeitar uma proposta de ação coletiva que acusa a empresa de ter colocado mulheres como alvo de demissões em massa ocorridas na companhia. Segundo a empresa, os queixosos não conseguiram provar qualquer discriminação real.
O Twitter disse que o processo de dezembro não consegue demonstrar que os gerentes da empresa que decidiram quais trabalhadores perderiam seus empregos usaram critérios discriminatórios ou fizeram comentários mostrando preconceito contra as mulheres, segundo o processo encaminhado ao tribunal federal de São Francisco na quinta-feira.
O Twitter demitiu 3.700 funcionários em novembro, logo depois de ser comprado pelo bilionário Elon Musk. O processo afirma que a companhia demitiu 57% das funcionárias e 47% dos empregados.
Os advogados da rede social afirmam que a queixa “não faz nada além de citar alguns tuítes de Musk que não têm relação (com as demissões) ou qualquer política ou prática empregatícia do Twitter”.
Porém, a advogada que representa os queixosos, afirmou que a as alegações do Twitter não têm mérito.
“Temos um caso muito sério de discriminação sexual com base em uma combinação de disparidades estatísticas entre a proporção de mulheres e homens que foram demitidos, bem como visões claramente tendenciosas do novo dono da empresa, Elon Musk”, afirmou Liss-Riordan.
A advogada encaminhou outros três processos contra o Twitter sobre as demissões, incluindo um que alega que a empresa não deu aos funcionários aviso prévio exigido pela lei e não pagou compensações prometidas.