Outro fator motiva o TSE a julgar mais processos contra Bolsonaro agora. O relator dos casos, ministro Benedito Gonçalves, deixará a Corte em 9 de novembro. No lugar dele, assumirá a corregedoria-eleitoral o ministro Raul Araújo.
Enquanto Gonçalves votou em junho pela condenação de Bolsonaro, Araújo defendeu a absolvição do ex-presidente. Antes, o ministro deu decisões favoráveis ao ex-presidente em ações de propaganda eleitoral, como no caso do festival Lollapalooza.
No TSE, a expectativa é que, ao assumir a corregedoria e, com ela, os processos contra Bolsonaro, Araújo não deve priorizar o julgamento das ações.
A expectativa no tribunal é que o julgamento de hoje seja curto. A previsão é de conclusão no próximo dia 17, somando, assim, apenas duas sessões. O primeiro julgamento de Bolsonaro no TSE tomou quatro sessões.