Terrorismo em Brasília deverá ter impactos de curto prazo na bolsa

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Veja os destaques do dia:

• Os investidores locais devem repercutir os acontecimentos de ontem em Brasília, onde o presidente Lula decretou intervenção feral no Distrito Federal após invasão de manifestantes golpistas ao Congresso Nacional, STF e Palácio do Planalto.
• A invasão deverá ter impactos de curto prazo na bolsa, mas é preciso acompanhar seus possíveis desdobramentos.
• Do lado econômico, a semana é marcada pela importante divulgação do IPCA de dezembro, amanhã, dia 10.
• Para hoje, teremos o Boletim Focus, sem grandes novidades, elevando suas projeções de inflação e câmbio para 2023 e 2024, com uma leve queda no PIB para 2023.
• Para 2024, o documento já mostra uma taxa Selic de 9,25%, alta de 0,25 ponto percentual em relação à semana anterior.
• Nos EUA, a semana é movimentada de indicadores econômicos, com destaque para o CPI, divulgado na quinta-feira, além de mais discursos de dirigentes do Fed.
• Para hoje, na falta de um indicador inflacionário ou laboral relevante, os investidores devem repercutir o movimento positivo vindo da China, dando mais fôlego para uma possível corrida a bons negócios de início de ano.
• Na Europa, bolsas também operam em alta, sustentadas pela divulgação da produção industrial na Alemanha, acima do esperado pelo mercado.
• A taxa de desemprego na Zona do Euro, estável em relação ao mês anterior, mas abaixo do registrado no mesmo período do ano passado, também trouxe otimismo aos investidores.
• Os dados são positivos porque afastam o temor de uma possível recessão causada pelo aperto monetário do Banco Central europeu.
• Na Ásia, a notícia que gerou o otimismo global foi a decisão do governo chinês de reabrir suas fronteiras com Hong Kong sem a necessidade de quarentena. A decisão também possui um caráter simbólico, pois praticamente encerra a política de covid zero imposta pela China, sinalizando que a segunda maior economia do mundo está “oficialmente” reaberta.
• As commodities operam em sentidos opostos. Os contratos de petróleo se animaram com a situação na China e sobem mais de 2% até o momento, enquanto o minério de ferro segue receoso com a situação da covid na China, tendo mais uma sessão de forte queda.