O Reino Unido anunciou, nesta quinta-feira (16), a proibição imediata do TikTok em dispositivos governamentais, alegando razões de segurança.
“Vamos proibir o uso do TikTok em dispositivos governamentais” com “efeito imediato”, declarou ao Parlamento o secretário de Estado, Oliver Dowden, cujo ministério também é responsável por questões cibersegurança.
O aplicativo, com o qual se pode compartilhar vídeos curtos, é muito popular entre os jovens. Seus críticos alertam, porém, que as autoridades chinesas têm acesso aos dados de seus usuários em todo o mundo, o que o TikTok nega.
Trata-se, nas palavras do ministro, de uma medida “cautelar”.
“Sabemos que já há um uso limitado do TikTok dentro do governo, mas se trata de uma boa ciberhigiene”, acrescentou.
“Dado o risco particular para os dispositivos do governo, que podem conter informações sensíveis, é prudente e proporcional restringir o uso de alguns aplicativos”, sobretudo, dos que têm acesso e armazenam uma “quantidade significativa de dados”, alegou.
Estados Unidos, Canadá e União Europeia tomaram medidas similares.
Nesta quinta-feira, a China pediu aos Estados Unidos que acabe com os “ataques injustificados” ao TikTok, depois que o governo americano pediu à empresa que se separasse de sua matriz chinesa, a ByteDance, para não ser proibida do país. A alegação é a mesma: questões de segurança nacional.
“Os Estados Unidos não deram, até o momento, qualquer evidência de que o TikTok ameaça a segurança nacional dos Estados Unidos”, disse o porta-voz da diplomacia chinesa, Wang Wenbin, à imprensa.
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