Emprestar o login e a senha de plataformas de streaming é mais do que comum, mas existem regras e limites para isso. A Netflix, por exemplo, vai cobrar mais de quem divide a credencial a partir de 2023.
De olho nisso, Tilt destrinchou as normas do Spotify, um dos serviços de música mais popular, para esclarecer o que pode e o que não pode nesse sentido.
Por dentro dos planos
Universitário:
- Preço: R$ 9,90/mês
- Download de conteúdo para ouvir offline: sim
- Propagandas: não
- Usuários: um (desde que estude em uma instituição de ensino superior credenciada)
Individual:
- Preço: R$ 19,90/mês
- Download de conteúdo para ouvir offline: sim
- Propagandas: não
- Usuários: um
Duo:
- Preço: R$ 14,90/mês
- Download de conteúdo para ouvir offline: sim
- Propagandas: não
- Usuários: dois (desde que morem no mesmo lugar)
Família:
- Preço: R$ 34,90/mês
- Download de conteúdo para ouvir offline: sim
- Propagandas: não
- Usuários: até seis (desde que todos morem no mesmo local)
- Funções adicionais: permite bloquear músicas com conteúdo explícito e dá acesso a uma versão para crianças do app
É possível usar o serviço sem assinatura, porém há anúncios.
Regras para dividir a senha
Dos quatro planos, o compartilhamento de conta só é possível em dois deles: Duo e Família, e apenas entre pessoas que moram no mesmo local.
De acordo com os termos de uso da empresa: “seu nome de usuário e senha são apenas para uso pessoal e devem ser mantidos em sigilo. Você entende que é responsável por todo o uso (incluindo qualquer uso não autorizado) do seu nome de usuário e senha”.
O Spotify não é claro sobre como faz a fiscalização disso. Contudo, a regra é clara: rachar a conta é permitido em situações específicas e pagas.
Spotify pode cobrar de quem divide a conta?
Até o momento, não há nenhum indício de que o Spotify planeja mudar algo em seus termos de uso.
Tilt tentou contato com a assessoria de imprensa da empresa no Brasil e, até o fechamento deste texto, não obteve nenhum posicionamento sobre o tema.