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Investidores atentos a fala do presidente do FED (Federal Reserve), Jerome Powell, marcada para às 15h30 de hoje, em evento em Washington. A expectativa é de que Powell indique uma trajetória mais moderada para o ciclo de alta de juros nos Estados Unidos em função de dados recentes começarem a apontar desaceleração na maior economia do mundo.
A curva de juros norte-americana tem precificado mais dois aumentos de 50 pontos base na taxa básica, e o início dos cortes de juros ainda em 2023. As conversas em torno de uma mudança na postura da autoridade monetária, ou o pivô na política do FED, nos últimos dias fez com que o rendimento dos papéis com vencimento em 10 anos passase de 4,2% a.a. no início do mês para atuais 3,72% a.a..
A expectativa de alta de juros mais amena nos EUA, somada a notícias de estímulos ao setor imobiliário e possível flexibilização da política de Covid Zero na China, tem animado o mercado. Bolsas européias e futuros de Wall Street operam em alta, e commodities estendem ganhos de ontem, com o petróleo tipo Brent em alta de 2,38%, cotado acima de US$ 85/barril e minério de ferro estável a US$ 99,75/tonelada em Singapura.
Por aqui, os olhares se voltam aos andamentos da PEC da Gastança, com o mercado apostando em uma desidratação da proposta durante a tramitação no Congresso Nacional. Além disso, possíveis nomes que vão compor a equipe do Ministério da Fazenda no próximo governo continuam no radar dos investidores.
Na agenda econômica, o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulga às 9h a taxa de desemprego nacional para o mês de outubro, pela PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) contínua . O consenso de mercado aposta em ligeira que no indicador de 8,7% em setembro para 8,5% nesta leitura. Pouco depois, o Banco Central apresenta o resultado primário do setor público para o mês passado. A estimativa é de superávit de R$ 27,1 bi contra R$ 10,7 bi no levantamento anterior.
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