Encerro a série de reportagens sobre ações desenvolvidas pelo Japão para lidar com os desafios da longevidade com o chamado “Modelo Kitakyushu”. Na cidade de 920 mil habitantes, 31,3% são idosos, índice que supera o do país, que é de 29%. Apesar de abrigar diversas universidades, o município assiste ao êxodo dos jovens recém-formados e precisou de criatividade para atender a população mais velha. “Os desafios da longevidade chegaram dez anos antes para nós. As empresas que prestam serviços não tinham foco, nem recursos, por isso tomamos a iniciativa”, afirmou Satoshi Horie, diretor do Serviço de Saúde Pública e Bem-estar de Kitakyushu. Ele usou o termo “monozukuri”, que em japonês é algo como criar, pôr a mão na massa, para definir a estratégia de estimular e apoiar as instituições a adotar todo tipo de tecnologia, inclusive realizando cursos de capacitação:
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