A avaliação foi feita entre 2017 e 2020 e divulgada hoje pela Capes, coordenação responsável pelo desenvolvimento dos cursos de pós-graduação no MEC (Ministério da Educação).
No Nordeste, o número de programas de excelência (que obtiveram notas 6 e 7) passou de 37 para 60 —aumento de 62%. Já o Norte não tinha programa com nota 7 até a avaliação anterior; agora soma 3 programas no patamar máximo.
Os resultados constam na avaliação de 4.512 programas mestrados e doutorados. Desse total:
- 34% aumentaram a nota,
- 54% se mantiveram no mesmo patamar e
- 4% tiveram redução.
As notas variam de 1 a 7. Segundo a Capes, 671 programas de pós tiveram notas 6 e 7 —ou seja, atingiram o nível de excelência acadêmica. Eram 490 no quadriênio anterior —alta de 37%.
Segundo os dados da Capes:
- 261 programas tiveram nota 7;
- 410 nota 6;
- 1.030 nota 5;
- 1.786 nota ;
- 980 com 3;
- 45 tiveram nota abaixo de três e serão descredenciados.
Os cursos têm um prazo de 15 dias para interpor recursos e questionar as notas.
Quem julgou? Foram 1.808 consultores e 147 coordenadores de área —três por área de avaliação. Os dados dos resultados podem ser conferidos no site da Capes.
No período do levantamento, segundo a Capes, os programas entregaram 4,7 milhões de produções intelectuais, sendo 280 mil destacadas pelos programas “como os seus melhores produtos, para que pudesse ser feita uma análise mais qualitativa.”