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Microsoft quer superar Google usando IA polêmica que simula conversas – 04/01/2023

Microsoft quer superar Google usando IA polêmica que simula conversas – 04/01/2023

A Microsoft planeja integrar seu buscador Bing com a inteligência artificial ChatGPT, que ganhou destaque nas últimas semanas por gerar respostas convincentes como se fossem humanas. A intenção é tornar o sistema de buscas mais competitivo que o Google.

Criada pela startup OpenAI, o ChatGPT é uma espécie de robô de troca de mensagens em texto. Com ele é possível conversar sobre praticamente qualquer coisa, como futebol, política, dúvidas escolares, resolver problemas matemáticos ou de física, contar piadas e até mesmo receber conselhos amorosos ou profissionais. O sistema, entretanto, é considerado polêmico devido aos riscos de seu uso.

Como vai funcionar

A integração do Bing com o ChatGPT deve ser lançada antes do final de março, de acordo com informações do site The Information. A proposta é fornecer respostas mais humanas às perguntas, em vez de apenas links para informações, conforme o site The Verge.

O Google utiliza o Knowledge Graph, uma base de conhecimento que fornece respostas instantâneas que são atualizadas regularmente a partir do rastreamento da web e do feedback do usuário. Caso a integração da Microsoft seja bem sucedida, o Bing poderá oferecer novos tipos de funcionalidade baseada em IA, de acordo com o site.

Apesar do anúncio da Microsoft, o Google já disse que não lançará imediatamente um sistema similar por causa do “risco de reputação”. A companhia citou problemas com os chatbots (robôs de conversas) de IA existentes como uma razão pela qual ainda não está pronto para substituir a pesquisa.

O que é a OpenAI?

Como o ChatGPT funciona?

O chatbot é o modelo mais recente do GPT (Generative Pre-Trained Transformer). A interface do usuário é um aplicativo de chat simples.

Assim como enviar mensagens instantâneas para um amigo, basta digitar perguntas ou comandos na caixa de texto e o ChatGPT, através da inteligência artificial, responderá tudo em formato de texto.

As respostas oferecidas são formadas com base no que a inteligência aprendeu anteriormente e do reconhecimento de padrões.

Com isso, conforme mais usuários vão utilizando o ChatGPT, mais ele vai aprendendo, melhor vão ficando as respostas e a interação com humanos.

O ChatGPT é bom ou ruim?

Depende.

Por exemplo, os alunos podem usar essa tecnologia para colar nas provas ou para que ela faça seus deveres de casa. O site norte-americano Atlantic já publicou um artigo prevendo o fim da redação escolar devido à habilidade do ChatGPT em escrever textos — muitos alunos vão deixar de investir tempo de estudo ao usar o robô.

Olhando por esse lado, essa tecnologia tende a deixar pessoas mais preguiçosas e “menos inteligentes”, segundo a previsão.

A indústria criativa também pode sofrer danos com a popularização do ChatGPT.

É fácil imaginar como essa tecnologia pode ser reaproveitada para automatizar e, eventualmente, substituir a força de trabalho humana na mídia digital.

Já do ponto de vista corporativo, é possível ver muita utilidade do ChatGPT. Aplicações comerciais para atendimento e suporte ao cliente podem dar um grande salto com esse atendimento mais próximo ao do ser humano.

Como usar o Chat GPT?

Por enquanto, o chatbot oferece uma “visualização de pesquisa”, o que significa que o público pode usar a plataforma gratuitamente enquanto a empresa coleta informações sobre a experiência dos usuários.

O CEO da companhia, Sam Altman, já afirmou haver planos de monetizar o serviço no futuro, embora ele ainda não tenha pensado como ou quando isso vai ser feito.

Para usá-lo basta seguir o passo a passo:

  • Acesse o site oficial (https://chat.openai.com) e faça o seu cadastro
  • Depois já pode utilizar o ChatGPT
  • Na página inicial, existe uma barra, onde você escreve uma pergunta
  • Depois é só clicar na seta e a plataforma te dará a resposta
  • Se você não gostar da resposta, você pode clicar em “Try Again” (tente novamente)
  • Uma nova resposta será dada

*Com informações de Simone Machado, de São José do Rio Preto (SP)

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