Ao chegar para sua primeira reunião do Conselho Europeu, órgão que congrega os líderes de todos os Estados-membros da UE, em Bruxelas, a líder de extrema direita disse esperar “passos à frente na questão da energia”.
“O tema é importante, somos chamados a confirmar nosso apoio à Ucrânia, mas isso significa também dar respostas eficazes para as consequências”, declarou Meloni ainda antes da cúpula, em referência à disparada dos preços do gás em função da invasão russa.
Segundo informações de bastidores, a premiê já destacou durante a reunião a “necessidade de uma solução sobre o mecanismo de redução do preço do gás”. Os líderes já teriam inclusive concordado com a implantação desse instrumento, mas ainda discutem os valores.
Uma proposta feita pela Comissão Europeia, poder Executivo da UE, prevê um teto de 275 euros por megawatt-hora, mas desde que os preços na bolsa de Amsterdã ultrapassem essa barreira por duas semanas seguidas.
O valor é considerado alto pela Itália e por outros Estados-membros, que também debatem um plano da República Tcheca que abaixaria o teto para um valor entre 200 e 220 euros/MWh.
(ANSA).