Membros do Comitê de Defesa da Democracia assinaram, nesta quarta-feira (18), um manifesto em apoio a Josué Gomes, presidente da Fiesp, destituído após assembleia realizada nessa segunda-feira.
O grupo ressalta que o apoio de Gomes ao manifesto em defesa da democracia, divulgado no dia 11 de março do ano passado, foi a motivação para o afastamento. Ainda de acordo com o texto, o fato foi perpetrado por alguns representantes de sindicatos patronais ligados a entidade.
O documento declara ainda que a participação de Gomes no manifesto foi essencial para que as eleições de 2022 ocorressem dentro da normalidade e isto deveria ser motivo de orgulho para os empresários brasileiros.
“Não se pode admitir, portanto, que um pequeno grupo de pessoas ressentidas com o triunfo da democracia sobre o autoritarismo venha agora, em sintonia com aqueles que vandalizam nossas instituições, retaliar uma liderança empresarial exemplar, que sempre deixou claro ser a democracia o único caminho para que o Brasil supere os seus principais desafios”, diz a carta.
Assinaram a carta:
- Ana Elisa Bechara, vice-diretora da Faculdade de Direito da USP
- Arminio Fraga, economista e ex-presidente do Banco Central
- Caio Magri, diretor-presidente do Instituto Ethos
- Celso Campilongo, direto da Faculdade de Direito da USP
- Clemente Ganz Lúcio, sociólogo
- João Carlos Gonçalves, o Juruna, líder sindical e Secretário-Geral da Força Sindical
- Maria Alice Setubal, socióloga e presidente do conselho da Fundação Tibe Setubal
- Oscar Vilhena Vieira, professor de Direito da FGV
- Ricardo Patah, presidente da UGT (União Geral dos Trabalhadores)