Os Estados Unidos deram, nesta terça-feira (7), um grande passo para proibir o popular aplicativo TikTok, por meio de um projeto de lei apoiado pela Casa Branca, em um contexto de desconfiança crescente do Ocidente em relação a essa rede social chinesa.
O conselheiro de segurança nacional do país, Jake Sullivan, aplaudiu o texto apresentado na terça, que, entre outras coisas, permitiria o banimento de aplicativos como o TikTok. O projeto de lei bipartidário “permitiria aos Estados Unidos impedir que certos Estados explorassem serviços de tecnologia de forma que ameacem a confidencialidade dos dados de americanos e a segurança nacional”, declarou.
Vários congressistas consideram a plataforma de vídeos, que pertence ao grupo chinês ByteDance, uma ameaça à segurança nacional. Eles temem, juntamente com um número crescente de governos ocidentais, que Pequim possa ter acesso a dados de usuários de todo o mundo por meio desse aplicativo, o que o TikTok nega.
“É amplamente conhecido que o TikTok constitui uma ameaça à segurança nacional”, afirmou hoje o senador republicano John Thune, na apresentação do projeto.
Batizada de “Lei de Restrição”, ela concede ao Departamento do Comércio novos poderes para vetar o aplicativo.
O TikTok – que afirma ter mais de 100 milhões de usuários nos Estados Unidos – alegou que proibir o aplicativo equivaleria a “amordaçar a liberdade de expressão” de milhões. Ele já supera o YouTube, Twitter, Instagram e Facebook em “tempo de uso” por adultos americanos.
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