Assista ao vivo aos destaques dos mercados hoje, com análises dos especialistas de Research do PagBank, e se prepare para investir melhor.
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O programa é apresentado pela equipe de Research e Economia do Pagbank.
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Os destaques do dia são:
-As Bolsas mundiais operam sem uma direção única nesta quarta-feira (2), em dia misto na Europa e de estabilidade nos futuros dos EUA.
-Na Ásia, com exceção do Japão, o dia foi de alta nas Bolsas, com os investidores deixando um pouco de lado os receios com a covid-19, focando nas informações do Bank of Communications, que concordou em fornecer linha de crédito de 100 bilhões de iuanes para a incorporadora Vanke, ou seja, estimulando o setor imobiliário. Além desse movimento, contribuiu para ao avanço das Bolsas asiáticas a informação de que poderão ser fornecidos 200 bilhões de iuanes em empréstimos para construção de moradias a seis bancos. O minério de ferro, porém, não conseguiu se reerguer por mais um dia, e teve leve queda de 0,41%, em Dailian.
-A cotação do petróleo segue bastante volátil. Após informações de que União Europeia e o G7 querem impor um teto de U$ 65 a U$ 70 para os preços da Rússia, o barril do tipo Brent (referência no Reino Unido e globalmente) saiu do positivo para uma queda de 2,27%.
-Nos EUA, temos agenda cheia. Serão divulgados dados de encomendas de bens duráveis, com projeção de estabilidade, além do de índice de gerentes de compras (PMI) da indústria de serviços e manufaturados. Também serão conhecidos indicadores da confiança do consumidor e vendas de novas casas. Às 16h, teremos a divulgação da ata do Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC) do Federal Reserve, na qual poderão vir sinais mais claros sobre o que esperar da força da economia norte-americana e da trajetória dos juros. Hoje é véspera do feriado de Ação de Graças, que fechará os mercados locais.
-Na Europa, mercados rodam com queda na sua maioria, após o vice-presidente do Banco Central Europeu (BCE), Luiz de Guindos, afirmar que os juros continuarão subindo até que a inflação atinja a meta de médio prazo, que é de 2%, mesmo que a zona do euro caminhe para a recessão. Ele ainda previu inflação de 10% na zona do euro nos próximos meses. Ou seja, não teremos tão cedo, uma queda nos juros por lá. Também pesaram os dados dos PMIs, que saíram na França, Reino Unido, Alemanha e Europa (como um todo), majoritariamente em alta, o que mantém a visão cautelosa quanto a inflação local.
-Aqui no Brasil, os investidores seguem atentos a evolução do desfecho da PEC da Transição e seus potenciais ajustes, além de busca sobre pistas da equipe do governo do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva, o que deve manter instabilidade para a bolsa e o dólar. Também teremos hoje a fala de Campos Neto, presidente do Banco Central do Brasil, em evento privado.