Lutar contra a balança. Vencer o consumo excessivo de álcool ou outras drogas que viciam. Quem enfrentou o problema ou conhece alguém nesta situação sabe como esse é um caminho tortuoso, no qual abundam obstáculos. E as palavras importam, muito. A questão vai além do politicamente correto: termos estigmatizantes prejudicam o tratamento e põem em risco a qualidade de vida dos pacientes. No estudo “Say what you mean, mean what you say: the importance of language in the treatment of obesity”, publicado na revista da Sociedade Americana de Obesidade, pesquisadores mostraram como a linguagem negativa é amplamente utilizada no tratamento dos pacientes, comprometendo o relacionamento com os profissionais de saúde e o engajamento na batalha para perder peso. A própria terminologia empregada nos trabalhos sobre cirurgias bariátricas embute uma carga pejorativa, com o uso de palavras como “fracasso” e “morbidez”.
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