O departamento de RH do Twitter enviou um email na última quinta (17) anunciando uma série de cortes de despesas, especialmente em benefícios como comida de graça no escritório e atividades de integração e bem-estar.
A medida faz parte da gestão do novo CEO Elon Musk, que enfrenta dificuldades em tornar a rede social lucrativa após investir US$ 44 bilhões do próprio bolso para adquiri-la.
O email, obtido pela Business Insider, afirma que a companhia está “enfrentando um clima econômico desafiador, no qual é essenxial maior atenção aos gastos da gerência”. A nota tenta dar uma perspectiva positiva aos cortes: “O futuro é super brilhante, se nós conseguirmos trabalhar juntos para sermos guias mais sábios dos recursos da companhia.”
Serão cortadas algumas vantagens para os funcionários que são comuns no setor de tecnologia e eram oferecidas pelo Twitter há vários. Por exemplo, a alimentação dentro dos escritórios. O email afirma que o sistema migrará de um modelo gratuito para um modelo parcialmente pago. As únicas gratuidades serão café, snack e outras bebidas.
Diversos investimentos ligados a “bem-estar” e “produtividade” foram eliminados – entre eles, o custeamento do wifi na casa dos funcionários. O mesmo email reforçava que, desde ontem (21), todos os funcionários da empresa deveriam voltar ao trabalho presencial todos os dias. Exceções seriam analisadas pelos gestores.
Foram embora também as atividades de integração trimestrais, e o principal evento anual, chamado Acampamento Twitter. O subsídio aos funcionários para pagar creche para os filhos, instituído durante a pandemia de covid-19, também foi cancelado.
Viagens também foram impactadas: o valor custeado para alimentação diária baixou de US$ 150 para US$ 75. O limite total para gastos também foi revisto, e adequado para o nível de senioridade do funcionário. Gerentes, por exemplo, terão à disposição apenas US$ 500.