A PRF (Polícia Rodoviária Federal) percebeu a manobra e abordou o veículo. “Os policiais rodoviários federais realizavam ronda na BR-163, quando se depararam com um veículo realizando ultrapassagem em faixa contínua e decidiram abordá-lo”, informou a corporação.
O condutor informou que possuía pendências com a Justiça e que estaria envolvido nos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023. A passageira, por sua vez, afirmou que eles estavam em fuga para a Argentina, tendo em vista possível condenação definitiva do filho.
Nota da PRF
O policiais verificaram que existia um mandado de prisão em aberto contra Corrêa. O eletricista foi preso e levado à delegacia da Polícia Federal de Naviraí. Às 17h de ontem, acompanhado de advogada, ele passou por audiência de custódia com o STF por videoconferência.
Corrêa fez exame de corpo de delito e foi encaminhado à Penitenciária de Naviraí. De lá, seguiu para outro presídio na região, disse sua advogada.
Telles afirmou que vai apresentar embargos de nulidade ao plenário do STF esta semana. Enquanto isso, o eletricista se resignou a ficar preso. “Ele está disposto a cumprir a pena. Em Cuiabá, ele estará próximo da família. Vai tentar remir a pena [reduzir o tempo de prisão] com trabalho e estudo”, informou.
A advogada disse que desconhecia informações da PRF sobre a tentativa de fuga para a Argentina. Segundo ela, Corrêa não participou da destruição em Brasília, apesar de estar presente nos atos. Um vídeo em que ele distribui água a policiais será apresentado ao STF.
O Juvenal é inocente. Ele defendeu não deixar quebrar [o Congresso]. Ele foi ao Planalto, estava lá distribuindo água.
Tanieli Telles, advogada de Juvenal Alves Corrêa