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Chefão abre o jogo sobre nova DC: ‘Não vamos deixar todos felizes’

Chefão abre o jogo sobre nova DC: ‘Não vamos deixar todos felizes’

A notícia de que o DC Studios vai recomeçar o seu universo cinematográfico do zero pegou Hollywood e os fãs de surpresa. O cineasta James Gunn, que divide a presidência do estúdio com Peter Safran, decidiu se pronunciar sobre as mudanças e reconheceu que seu trabalho é difícil. “Sabemos que não vamos deixar todas as pessoas felizes em cada passo que dermos”, admitiu o diretor de Guardiões da Galáxia.

De acordo com o The Hollywood Reporter, Gunn e Safran devem fazer um reboot completo no universo compartilhado iniciado por Zack Snyder. A primeira vítima é Mulher-Maravilha 3, cujo roteiro escrito por Patty Jenkins e Geoff Johns foi recusado pela nova direção. Assim, o terceiro longa estrelado por Gal Gadot dificilmente sairá do papel.

Dentro de um cenário no qual o universo iniciado por Snyder seria descontinuado, várias das encarnações dos personagens que integram o atual DCU também seriam descartadas. Isso inclui o Superman vivido por Henry Cavill, que foi “ressuscitado” recentemente com uma participação em Adão Negro (2022).

O Aquaman de Jason Momoa também estaria com os dias contados. Com lançamento marcado para dezembro de 2023, o segundo filme do herói subaquático da DC seria o último de Momoa como protagonista. E Ezra Miller também estaria se despedindo do Flash –embora, no seu caso, a saída esteja mais relacionada com seus problemas fora do set do que pela reinvenção do Universo da DC.

Gunn não quis comentar cada ponto da reportagem do Hollywood Reporter e decidiu deixar um clima de suspense para os fãs. “Sobre aquela notícia de ontem [quarta]. Parte dela é verdade, parte dela é semiverdade, parte dela é uma inverdade, e outra parte nós ainda não decidimos se é verdade ou não”, escreveu ele no Twitter.

“Embora nosso primeiro mês na DC tenha sido muito frutífero, construir os próximos dez anos de história leva um tempo, e nós estamos apenas começando. Peter e eu escolhemos capitanear o DC Studios sabendo que estávamos entrando em um ambiente fragmentado, tanto nas histórias contadas quanto no próprio público. Nós sabíamos que haveria um período de transição inevitável, já que queremos contar uma história coesa nos filmes, na TV, nas animações e nos jogos”, continuou Gunn.

“No fim, as desvantagens desse período de transição ficaram pequenas diante das possibilidades criativas e da oportunidade de construir em cima de tudo o que foi trabalhado pela DC até agora e de consertar o que não foi. Nós sabemos que não vamos deixar todas as pessoas felizes em cada passo que dermos, mas prometemos que tudo o que fizermos é em benefício da história e dos personagens da DC que vocês amam e que nós amamos durante nossas vidas inteiras.”

O cineasta ainda pediu paciência aos fãs para que ele e seu sócio possam estabelecer um plano –a expectativa é de que os dois desenvolvem uma “bíblia” que abordará a próxima década de histórias da DC. “Sei que querem mais respostas sobre o futuro dos heróis, mas preciso pedir que vocês esperem. Nós estamos dando a esses personagens e a essas histórias o tempo e a atenção que eles merecem. Nós mesmos ainda temos muitas questões para perguntar e para responder”, finalizou.

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