“Em 2020, nós construímos e colocamos em funcionamento uma estação de alta tensão, que não tem estrutura parecida com nenhuma outra na Europa. Era necessária para fornecer uma alimentação energética confiável para cerca de 500 mil consumidores em Lugansk”, disse o dirigente ao portal Unian.
A central, além de fornecer energia, ainda criava um estoque reserva para ser usado em casos de emergência. Há semanas, a Rússia mudou sua tática nos ataques, especialmente com mísseis, para atingir em cheio plantas energéticas importantes para a Ucrânia às vésperas do inverno.
Ainda no campo energético, a estatal de energia atômica do país (Energoatom) anunciou a demissão do vice-chefe de Engenharia da central nuclear de Zaporizhzhia, a maior da Europa e ocupada por tropas russas desde março, Yuriy Chernichuk, por “traição” e por “colaborar com as forças russas”.
A decisão foi anunciada um dia depois de Moscou promover o engenheiro como diretor da planta nuclear. Apesar de ser controlada militarmente por russos, toda a operação de Zaporizhzhia é feita pelos mesmos funcionários ucranianos que trabalhavam no local antes da invasão. (ANSA).