A família Bocelli baixou simbolicamente a alavanca para iluminar o prédio com as cores azul e branco em reconhecimento ao programa de educação musical da Fundação “ABF Voices of”, que prevê a capacitação de jovens por meio de sua participação em coros.
“Sou um menino do campo, nascido e criado em uma realidade camponesa. Nova York é a cidade que mais me deu do ponto de vista artístico. Aqui cantei em todos os lugares simbólicos como Carnegie Hall, Madison Square Garden, Metropolitan e sobretudo o Central Park”, declarou Bocelli.
Após a cerimônia, o tenor italiano subiu com sua esposa, Veronica Berti, ao topo do arranha-céu para admirar a paisagem.
O projeto de Bocelli cria corais com crianças de áreas social, econômica e culturalmente desfavorecidas, implementando uma metodologia diferenciada que contribui para o empoderamento dos participantes e de suas comunidades.
Com particular enfoque nas crianças e jovens, o programa foi desenvolvido para introduzir a música como linguagem e uma ferramenta inovadora para promover a inclusão em linha com o objetivo 4.7 da Agenda 2030 da ONU.
“O meu alicerce é uma gota num grande mar, mas é uma gota de água límpida que se esforça por fazer tudo para dar outra cara a este mundo”, acrescentou Bocelli, reforçando que “a música, quando bem aproveitada, e a arte têm o poder de mudar vidas e são particularmente essenciais em situações de pobreza ou desastres”.
“Cantar todos juntos, em grupo, é aprender a existir lado a lado, em harmonia , permitindo ferramentas cruciais para a coexistência pacífica, ao mesmo tempo em que enfatiza a importância fundamental do papel de cada um em uma comunidade e além dela, reforçando nosso senso de valor”, concluiu.
O “ABF Voices of” é a evolução do projeto piloto “Voices of Haiti”, lançado em 2016, para ajudar a ilha após o terremoto de 2011. O sucesso da iniciativa resultou em apresentações na Assembleia Geral da ONU, em 2016, e no Vaticano, diante do papa Francisco, em 2017. (ANSA).