A Amazon se prepara para demitir 10 mil funcionários, segundo o jornal The New York Times, o que faria da empresa a última gigante americana da tecnologia a responder à crise com um plano de corte de empregos.
Estes milhares de postos de trabalho representariam menos de 1% da massa salarial do grupo, que tinha 1,6 milhão de funcionários no mundo no fim de 2021.
Parte importante dos efetivos é de trabalhadores temporários, contratados para períodos de alta atividade, por exemplo durante as festas de fim de ano.
Segundo o jornal, o volume poderia mudar. Mas se for confirmado, seria o corte de postos de trabalho mais importante na história da empresa.
Contactada pela AFP, a Amazon não fez comentários até o momento.
A empresa já tinha anunciado há duas semanas que congelava as contratações para seus escritórios.
Na quarta-feira passada, a Meta, matriz do Facebook, anunciou a demissão de 11.000 pessoas, 13% de seus efetivos.
A especialista em serviços de pagamentos on-line Stripe e a plataforma de veículos com motoristas Lyft fizeram cortes importantes.
Uma das primeiras decisões do novo dono do Twitter, o milionário Elon Musk, foi demitir metade de seus funcionários.