Por fim, Stoltenberg observou que a Ucrânia não deve fazer parte da Otan em um futuro próximo, destacando que, em meio a uma guerra, a organização não deve “fazer nada que possa minar a unidade dos aliados para fornecer apoio militar, humanitário e financeiro à Ucrânia”.
Em meio a promessas de mais apoio financeiro e militar à Ucrânia, o representante da Otan também falou sobre a importância das mesas de negociação para acabar com a guerra, afirmando que o presidente russo Vladimir Putin “não vai atingir seu objetivo e precisará sentar à mesa para negociar”.
Apesar da declaração, a chancelaria russa enfatiza que Moscou segue aberta para o diálogo com a Otan, “mas em condições de igualdade”. Em outubro, o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Serguei Lavrov, confirmou que, caso seu país receba uma proposta de reunião para diálogos, “vai considerar”, mas que até o momento “não recebeu ofertas sérias de contato”.
(*) Com Ansa, Brasil de Fato e Sputniknews