Segundo o comissário para Assuntos Marítimos e Pescas, Virginijus Sinkevicius, o problema que mais incide nesses óbitos é a poluição atmosférica, à qual estão conectados problemas como diabetes, doenças respiratórias crônicas e vasculares e tumores.
Ao todo, só esses últimos, são responsáveis por quase 24 mil mortes por ano.
Mesmo destacando que avanços foram feitos para atingir as metas sobre poluição até 2030, “os atuas níveis de poluição ainda são muito altos: mais de 10% das mortes prematuras da UE todos os anos estão ainda ligadas à poluição do ambiente”.
Apesar dos números altos, o relatório aponta que a poluição do ar vem diminuindo ano após ano. Já o uso de pesticidas, que contaminam os solos, caiu 14% em relação aos dados de 2015 e a utilização de antibióticos em criações de animais reduziu 18% na comparação com 2018.
No entanto, a AEA cobra que a União Europeia faça mais para diminuir a geração de lixo nos países do bloco, para reduzir a dispersão de nutrientes (como o fósforo) nas águas e frear a poluição sonora.
Entre os principais pontos de atenção, também estão a contaminação das pessoas por substâncias químicas, a qualidade dos solos e a poluição luminosa em vários países. (ANSA).